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15 de novembro de 2010

HIPO ou HIPER ?


Quem não conhece alguém que já tem ou teve problema de tireóide ?
A tireóide é a glândula responsável pela produção dos hormônios t3 (triiodotironina) e t4 (tiroxina), que regulam o metabolismo e quando não funciona corretamente, ela pode levar a inúmeras doenças, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo.
Hoje em dia, é comum os médicos pedirem através de um exame de hemograma a análise desses hormônios, ou melhor, a verificação do nível de TSH. No hipotireoidismo a situação é caracterizada por uma produção hormonal baixa, e o hipertireoidismo é quando a quantidade secretada está acima dos níveis normais.
É um problema que atravessa gerações, mas muita gente até então desconhecia que as disfunções causadas na tireóide eram capazes de comprometer o sistema cardiovascular, interferir na pele, unhas, cabelos, causar dores musculares, cãimbras e diminuição da massa óssea, desequilíbrio no peso corporal e entre outras coisas, alterar o sistema gastro-intestinal e reprodutor.

Um breve resuminho das diferenças entre o hipotireoidismo e hipertireodismo

O hipotireoidismo é a alteração mais frequente da tireóide. Sua prevalência em mulheres, é em torno de 10% e aumenta na menopausa, ficando em torno de 12 a 15 %. Em homens, o percentual gira em torno de 3%.A incidência maior nas mulheres acontece porque o hormônio delas, favorece a saída de iodo pela urina, portanto a mulher perde mais esse mineral que do que homem, e sua carência pode levar ao aumento da tireóide, conhecido como o bócio.
Algumas das características causadas pelo hipotireoidismo são cansaço, fadiga, falta de energia, falta de concentração, intestino que passa a funcionar mal,inchaços nas pernas e o peso corporal que aumenta notoriamente. A tireóide passa a funcionar em marcha lenta e o corpo todo fica preguiçoso.O tratamento é feito com medicamento.
Além do hipotireoidismo, que é a disfunção mais comum na glândula, há também o hipertireoidismo. Essa é uma doença caracterizada pela aceleração da tireóide, ou seja, pela produção excessiva de T3 e T4. Os sintomas mais comuns são : insônia, taquicardia, irritabilidade, falta de concentração e ao contrário do hipotireoidismo, acontece uma perda grande de peso. O tratamento também é medicamentoso.

Gente, aqui embaixo tem uma relação da deficiência ( hipotireoidismo ) ou o excesso ( hipertireoidismo ) dos hormônios tireoidianos e a forma como eles agem no nosso organismo :

SISTEMA CARDIOVASCULAR
Deficiência ( hipo )- diminuição da frequência cardíaca, força e velocidade de contração do coração e do débito cardíaco.
Excesso ( hiper )- taquicardia e arritmias

SISTEMA GASTRO-INTESTINAL
Deficiência ( hipo )- intestino lento e prisão de ventre.Diminui a urina.
Excesso ( hiper )- o funcionamento do intestino se acelera, provocando um número maior de evacuações. Aumenta o fluxo da urina.

SISTEMA NERVOSO
Deficiência ( hipo )- fadiga, cansaço, falta de energia, falta de concentração.
Excesso ( hiper ) - irritabilidade, nervosismo, ansiedade, insônia, tremores.

SISTEMA MUSCULAR - ESQUELÉTICO
Deficiência ( hipo )- dores musculares, cãimbras e diminuição da massa óssea.
Excesso ( hiper )- os hormônios queimam proteínas em excesso, causando os mesmos sintomas do hipotireoidismo.

SISTEMA REPRODUTOR
Deficiência ( hipo )- aumento da prolactina, hormônio que em excesso diminui a capacidade de concepção, além de irregularidade na menstruação e diminuição da libido.
Excesso ( hiper )- também causa irregularidade na menstruação e infertilidade, mas nesse caso aumenta a libido.

PESO CORPORAL
Deficiência ( hipo ) - menor gasto de energia e aumento de peso e inchaço
Excesso ( hiper ) - maior gasto de energia e perda de peso, apesar do aumento de apetite.

Mas a boa notícia gente, é que a solução pode estar no nosso prato.Incluir na dieta alimentos ricos em iodo para o bom funcionamento da tireóide. Uma dieta adequada deve fornecer 150 microgramas de iodo por dia, equivalente a 150 g de bacalhau ou de mexilhão. Outro elemento importante é o selênio. " Ele atua de maneira ativa na homeostase, garantindo a estabilidade da glândula ". Alguns alimentos ricos nesse composto são as castanhas, a carne vermelha (1 porção por dia) e a laranja (uma por dia).
Riscar do cardápio o açúcar e os carboidratos simples, como arroz, pães e massas de farinha branca. Eles podem bagunçar a atividade da glândula. Isso porque, em uma reação natural, na tentativa de equilibrar o organismo depois de um pico glicêmico, o corpo produzirá quantidades maiores de hormônios tireoidianos. O consumo excessivo de óleos vegetais com gordura saturada, por outro lado inibe a produção de hormônios da tireóide. Assim como repolho, brócolis, couve de bruxelas e couve-flor crus.
As oleaginosas, apesar de serem calóricas, possuem muitos nutrientes, principalmente a família das castanhas. A lista dos componentes que fazem bem ao organismo é grande. Há ferro, fibras, vitamina E, proteína, zinco, cálcio, potássio, ácido fólico e, principalmente, selênio, que ajuda equilibrar a tireóide, evitando que o peso oscile.

Espero que tenham gostado das diquinhas pessoal,
Beijos. Até !

Um comentário:

  1. Olá! faz tempo que não venho por aqui. Está de cara nova, mais clean... muito leve. E os conteudos muito bons. A postagem sobre Hipo ou Hiper ficou manera clara e simples. O desfecho sobre alimentação faz muita gente pensar no quanto Deus nos servi de remedios pré-ventivos pra Hipos e Hiper... Abração!

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